Balança Comercial Preliminar Parcial do Mês - 3º Semana de Abril/2024

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Até a 3º Semana de Abril/2024, comparado a Abril/2023, as exportações caíram -1,0% e somaram US$ 22,36 bilhões. As importações caíram -7,9% e totalizaram US$ 14,70 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 7,66 bilhões , com crescimento de 15,5%, e a corrente de comércio diminuiu -3,8%, alcançando US$ 37,06 bilhões.

No acumulado Janeiro até 3º Semana de Abril/2024, em comparação a Janeiro/Abril 2023, as exportações cresceram 4,2% e somaram US$ 100,63 bilhões. As importações caíram -0,8% e totalizaram US$ 73,89 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 26,74 bilhões , com crescimento de 20,9%, e a corrente de comércio registrou aumento de 2,0%, atingindo US$ 174,52 bilhões.

Até a 3º Semana de Abril/2024, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -22,9% em Agropecuária, que somou US$ 5,70 bilhões; crescimento de 35,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 5,74 bilhões e, por fim, crescimento de 0,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 10,81 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.

A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Arroz com casca, paddy ou em bruto (-90,2%), Milho não moído, exceto milho doce (-88,5%) e Soja (-31,9%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-54,7%), Minério de ferro e seus concentrados (-4,4%) e Minérios de níquel e seus concentrados ( -41,3%) na Indústria Extrativa ; Gorduras e óleos vegetais, "soft", bruto, refinado ou fracionado (-45,8%), Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-22,8%) e Veículos automóveis de passageiros (-36,2%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos ( 68,4%), Café não torrado (48,9%) e Algodão em bruto (290,1%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados ( 36,3%), Minérios de alumínio e seus concentrados ( 16,5%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 79,4%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (61,2%), Açúcares e melaços ( 90,0%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (118,5%) na Indústria de Transformação.

Até a 3º Semana de Abril/2024, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 31,6% em Agropecuária, que somou US$ 0,38 bilhões; queda de -29,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,96 bilhões e, por fim, queda de -6,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 13,25 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-12,4%), Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-10,9%) e Algodão em bruto (-87,6%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (-44,8%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-60,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-24,8%) na Indústria Extrativa ; Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-23,7%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (-31,6%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-48,5%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados ( 94,1%), Cacau em bruto ou torrado (120,5%) e Soja (1.911.122,2%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (58,1%), Minérios de alumínio e seus concentrados (249,5%) e Gás natural, liquefeito ou não (19,8%) na Indústria Extrativa ; Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (19,6%), Veículos automóveis de passageiros (20,6%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (35,4%) na Indústria de Transformação.

Fonte Internet: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, 22/04/2024