Balança Comercial Preliminar Parcial Mensal – 4ª Semana de Janeiro/2024

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Até a 4º Semana de Janeiro/2024, comparado a Janeiro/2023, as exportações cresceram 21,6% e somaram US$ 23,94 bilhões. As importações caíram -1,2% e totalizaram US$ 17,50 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 6,43 bilhões , com crescimento de 226,5%, e a corrente de comércio aumentou 10,8%, alcançando US$ 41,44 bilhões.

Até a 4º Semana de Janeiro/2024, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 29,9% em Agropecuária, que somou US$ 3,98 bilhões; crescimento de 53,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 7,06 bilhões e, por fim, crescimento de 7,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 12,80 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Café não torrado (28,9%), Soja (209,7%) e Algodão em bruto (129,6%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (55,1%), Minérios de cobre e seus concentrados (47,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (57,6%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (87,1%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (44,3%) e Máquinas de energia elétrica (exceto planta elétrica rotativa do grupo 716) e suas partes (422,2%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Arroz com casca, paddy ou em bruto (-99,9%), Milho não moído, exceto milho doce (-29,4%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (-27,6%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-95,3%), Outros minerais em bruto (-19,1%) e Minérios de níquel e seus concentrados (-37,5%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (-18,1%), Gorduras e óleos vegetais, "soft", bruto, refinado ou fracionado (-75,8%) e Veículos automóveis de passageiros (-42,2%) na Indústria de Transformação.

Até a 4º Semana de Janeiro/2024, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 0,3% em Agropecuária, que somou US$ 0,44 bilhões; queda de -26,5% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,04 bilhões e, por fim, crescimento de 1,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 15,91 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Cevada, não moída (-48,7%), Milho não moído, exceto milho doce (-33,7%) e Cacau em bruto ou torrado (-51,7%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (-100%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-22,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-38,7%) na Indústria Extrativa ; Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-34,3%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (-20,7%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-28,2%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (9,8%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (39,4%) e Soja (1.871,6%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (14,7%), Outros minerais em bruto (22,3%) e Gás natural, liquefeito ou não (70,4%) na Indústria Extrativa ; Outros medicamentos, incluindo veterinários (27,1%), Veículos automóveis de passageiros (64,6%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (51,1%) na Indústria de Transformação.

Fonte Internet: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, 29/01/2024