Balança Comercial Brasileira – Novembro 2023

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Balança Comercial Brasileira - Novembro 2023

 

Em Novembro/2023, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 0,6% e somaram US$ 27,82 bilhões. As importações caíram -11,2% e totalizaram US$ 19,04 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 8,78 bilhões , com crescimento de 41,5%, e a corrente de comércio diminuiu -4,6%, alcançando US$ 46,86 bilhões.

No acumulado Janeiro/Novembro 2023, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 0,5% e somaram US$ 310,61 bilhões. As importações caíram -12,1% e totalizaram US$ 221,32 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 89,28 bilhões , com crescimento de 56,0%, e a corrente de comércio registrou queda de -5,2%, atingindo US$ 531,93 bilhões.

 

 

Em Novembro/2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 22,3% em Agropecuária, que somou US$ 6,07 bilhões; crescimento de 3,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 7,26 bilhões e, por fim, queda de -7,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 14,35 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (138,0%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (81,6%) e Soja ( 76,0%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho ( 37,7%), Minério de ferro e seus concentrados ( 27,5%) e Minérios de cobre e seus concentrados ( 2,6%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada ( 11,0%), Açúcares e melaços ( 36,8%) e Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais ( 15,3%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Arroz com casca, paddy ou em bruto ( -48,9%), Café não torrado (-16,9%) e Algodão em bruto ( -7,0%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-18,4%), Minérios de níquel e seus concentrados ( -42,0%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( -7,4%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-47,5%), Ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (-36,4%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-46,6%) na Indústria de Transformação.

 

No acumulado Janeiro/Novembro 2023, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 8,2% em Agropecuária, que somou US$ 76,32 bilhões; crescimento de 1,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 70,81 bilhões e, por fim, queda de -3,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 161,46 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (158,6%), Milho não moído, exceto milho doce (17,8%) e Soja (12,4%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (22,3%), Minérios de metais preciosos e seus concentrados (18.870,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (1,2%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (34,8%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (7,9%) e Instalações e equipamentos de engenharia civil e contrutores, e suas partes (27%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-16%), Café não torrado (-16,7%) e Algodão em bruto (-28,8%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-16,5%), Minérios de níquel e seus concentrados (-10,7%) e Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-99,6%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-23%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-14,8%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-28,7%) na Indústria de Transformação.

 

Em Novembro/2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -13,8% em Agropecuária, que somou US$ 0,35 bilhões; queda de -28,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,18 bilhões e, por fim, queda de -9,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 17,46 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-30,3%), Milho não moído, exceto milho doce (-40,1%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-60,6%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-19,7%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-35,4%) e Gás natural, liquefeito ou não (-11,4%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-12,3%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-46,9%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-25,4%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado ( 4,1%), Cevada, não moída (519,6%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 18,8%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho ( 38,5%), Outros minerais em bruto ( 17,2%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 10,8%) na Indústria Extrativa ; Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns ( 52,3%), Maquinaria de papel e celulose, máquinas de corte de papel e fabricação de artigos de papel, e suas partes (358,5%) e Veículos automóveis de passageiros (66,3%) na Indústria de Transformação.

 

No acumulado Janeiro/Novembro 2023, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: queda de -21,3% em Agropecuária, que somou US$ 4,12 bilhões; retração de -24,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 15,21 bilhões e queda de -10,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 200,35 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das importações.

Esta conjuntura de queda nas importações foi influenciada pela queda das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-36,9%), Milho não moído, exceto milho doce (-55,5%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-47,5%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-27,7%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-1,5%) e Gás natural, liquefeito ou não (-67,5%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-26,4%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-30%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-43,1%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (4,3%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (19,2%) e Cacau em bruto ou torrado (300,9%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (19,9%), Outros minerais em bruto ( 4%) e Minério de ferro e seus concentrados (83,5%) na Indústria Extrativa ; Outros medicamentos, incluindo veterinários (22,4%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (11,2%) e Veículos automóveis de passageiros (51,4%) na Indústria de Transformação.

 

 

As exportações para a Argentina, no mês de Novembro/2023, caíram -18,3% e somaram US$ 0,97 bilhões. As importações diminuíram -23,2% e totalizaram US$ 0,96 bilhões. Logo, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 0,02 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -20,8% alcançando US$ 1,93 bilhões.

No período acumulado de Janeiro/Novembro 2023, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para a Argentina cresceram 10,0% e atingiram US$ 15,88 bilhões. As importações caíram -8,7% e chegaram US$ 11,11 bilhões. Com isto, neste período, a balança comercial para este país apresentou saldo positivo de US$ 4,77 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 1,4% totalizando US$ 26,98 bilhões.

 

As exportações para a China, Hong Kong e Macau no mês de Novembro/2023, cresceram 27,5% e somaram US$ 8,94 bilhões. As importações diminuíram -10,7% e totalizaram US$ 4,52 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 4,42 bilhões e a corrente de comércio aumentou 11,5% alcançando US$ 13,46 bilhões.

No período de Janeiro/Novembro 2023, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para China, Hong Kong e Macau cresceram 13,8% e atingiram US$ 96,51 bilhões. As importações caíram -13,7% e totalizaram US$ 49,24 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial apresentou superávit de US$ 47,28 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 2,8% somando US$ 145,75 bilhões.

 

As exportações para os Estados Unidos, em Novembro/2023, cresceram 18,4% e somaram US$ 3,36 bilhões. As importações diminuíram -27,3% e chegaram a US$ 2,61 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num superávit de US$ 0,75 bilhões e a corrente de comércio registrou queda de -7,2% alcançando US$ 5,97 bilhões.

No acumulado de Janeiro/Novembro 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos caíram -1,8% e atingiram US$ 33,40 bilhões. As importações caíram -26,7% e totalizaram US$ 34,97 bilhões. Dessa forma, neste período, a balança comercial para este país apresentou déficit de US$ -1,57 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -16,3% chegando a US$ 68,37 bilhões.

 

As vendas para a União Europeia, caíram -10,8% e chegaram US$ 3,79 bilhões. As importações diminuíram -7,7% e totalizaram US$ 3,46 bilhões. Assim, a balança comercial com este bloco resultou num superávit de US$ 0,32 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -9,3% alcançando US$ 7,25 bilhões.

No período acumulado de Janeiro/Novembro 2023, em relação a igual período do ano anterior, as exportações para a União Europeia caíram -10,7% e atingiram US$ 42,21 bilhões. As importações cresceram 3,6% e totalizaram US$ 41,94 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial com este bloco comercial apresentou superávit de US$ 0,27 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -4,1% somando US$ 84,15 bilhões.

Fonte Internet: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, 01/11/2023