Balança Comercial Preliminar Parcial do Mês - 2º Semana de Abril/2024

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Até a 2º Semana de Abril/2024, comparado a Abril/2023, as exportações caíram -4,4% e somaram US$ 14,40 bilhões. As importações caíram -9,5% e totalizaram US$ 9,62 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 4,77 bilhões , com crescimento de 8,0%, e a corrente de comércio diminuiu -6,5%, alcançando US$ 24,02 bilhões.

No acumulado Janeiro até 2º Semana de Abril/2024, em comparação a Janeiro/Abril 2023, as exportações cresceram 2,7% e somaram US$ 92,67 bilhões. As importações caíram -1,1% e totalizaram US$ 68,82 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 23,85 bilhões , com crescimento de 15,5%, e a corrente de comércio registrou aumento de 1,0%, atingindo US$ 161,48 bilhões.

Até a 2º Semana de Abril/2024, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -20,6% em Agropecuária, que somou US$ 3,91 bilhões; crescimento de 24,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 3,51 bilhões e, por fim, queda de -3,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 6,92 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.

A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Arroz com casca, paddy ou em bruto (-85,3%), Milho não moído, exceto milho doce (-87,8%) e Soja (-31,2%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-54,9%), Minério de ferro e seus concentrados (-1,4%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-66,2%) na Indústria Extrativa ; Gorduras e óleos vegetais, "soft", bruto, refinado ou fracionado (-53,7%), Veículos automóveis de passageiros (-31,5%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-56,7%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Trigo e centeio, não moídos ( 67,3%), Café não torrado (72,1%) e Algodão em bruto (275,6%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (104,2%), Minérios de alumínio e seus concentrados ( 49,5%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 44,3%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (61,2%), Açúcares e melaços (109,7%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 65,0%) na Indústria de Transformação.

Até a 2º Semana de Abril/2024, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 21,0% em Agropecuária, que somou US$ 0,23 bilhões; queda de -32,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,61 bilhões e, por fim, queda de -7,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 8,71 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-32,3%), Cevada, não moída (-98,4%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-14,0%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-81,4%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( -8,9%) e Gás natural, liquefeito ou não (-55,3%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-22,5%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (-27,3%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-49,8%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados ( 77,2%), Cacau em bruto ou torrado (181,2%) e Soja (2.136.303,9%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) ( 37,9%), Pedra, areia e cascalho (64,9%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (112,2%) na Indústria Extrativa ; Outras máquinas e equipamentos especializados para determinadas indústrias e suas partes (47,7%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores ( 9,0%) e Veículos automóveis de passageiros (25,5%) na Indústria de Transformação.

Fonte Internet: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, 15/04/2024