Balança Comercial Preliminar Parcial do Mês - 3º Semana de Março/2024

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Até a 3º Semana de Março/2024, comparado a Março/2023, as exportações caíram -4,0% e somaram US$ 15,06 bilhões. As importações cresceram 8,8% e totalizaram US$ 11,49 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 3,58 bilhões , com queda de -30,4%, e a corrente de comércio aumentou 1,1%, alcançando US$ 26,55 bilhões.

No acumulado Janeiro até 3º Semana de Março/2024, em comparação a Janeiro/Março 2023, as exportações cresceram 4,7% e somaram US$ 65,57 bilhões. As importações cresceram 0,6% e totalizaram US$ 50,05 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 15,52 bilhões , com crescimento de 20,5%, e a corrente de comércio registrou aumento de 2,9%, atingindo US$ 115,62 bilhões.

Até a 3º Semana de Março/2024, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -13,4% em Agropecuária, que somou US$ 3,73 bilhões; queda de -4,0% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 3,88 bilhões e, por fim, crescimento de 1,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 7,39 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.

A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Arroz com casca, paddy ou em bruto (-99,9%), Milho não moído, exceto milho doce (-67,4%) e Soja (-21,7%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-74,8%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-61,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-14,8%) na Indústria Extrativa ; Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-21,1%), Ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (-32,8%) e Veículos automóveis de passageiros (-35,2%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Trigo e centeio, não moídos ( 26,8%), Café não torrado (49,0%) e Algodão em bruto (251,9%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (20,0%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 34,3%) e Minérios de níquel e seus concentrados ( 71,3%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (33,3%), Açúcares e melaços (108,7%) e Alumínio (135,3%) na Indústria de Transformação.

Até a 3º Semana de Março/2024, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 21,1% em Agropecuária, que somou US$ 0,25 bilhões; crescimento de 34,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,92 bilhões e, por fim, crescimento de 6,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 10,24 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (197,3%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados ( 87,6%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (38,8%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (8.682,0%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 1,3%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 85,2%) na Indústria Extrativa ; Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (33,9%), Bombas para líquidos, elevadores de líquidos e suas partes (160,3%) e Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais ( 82,6%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Café não torrado (-80,4%), Soja ( -39,3%) e Algodão em bruto (-54,4%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-17,7%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-18,0%) e Gás natural, liquefeito ou não (-59,6%) na Indústria Extrativa ; Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-16,6%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-43,7%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-80,7%) na Indústria de Transformação.

Fonte Internet: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, 18/03/2024