Balança Comercial Preliminar Parcial do Mês - 2º Semana de Março/2024

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Até a 2º Semana de Março/2024, comparado a Março/2023, as exportações cresceram 0,9% e somaram US$ 8,64 bilhões. As importações cresceram 13,5% e totalizaram US$ 6,53 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,10 bilhões , com queda de -25,0%, e a corrente de comércio aumentou 5,9%, alcançando US$ 15,17 bilhões.

No acumulado Janeiro até 2º Semana de Março/2024, em comparação a Janeiro/Março 2023, as exportações cresceram 4,5% e somaram US$ 59,14 bilhões. As importações cresceram 0,3% e totalizaram US$ 45,10 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 14,05 bilhões , com crescimento de 20,6%, e a corrente de comércio registrou aumento de 2,7%, atingindo US$ 104,24 bilhões.

Até a 2º Semana de Março/2024, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -6,8% em Agropecuária, que somou US$ 2,19 bilhões; queda de -2,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 2,14 bilhões e, por fim, crescimento de 7,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 4,26 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 72,2%), Café não torrado (51,9%) e Algodão em bruto (314,7%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (24,8%), Minérios de cobre e seus concentrados (115,8%) e Minérios de alumínio e seus concentrados ( 32,5%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (45,9%), Açúcares e melaços (159,9%) e Barras de ferro e aço, barras, cantoneiras e perfis (incluindo estacas-prancha) (152,8%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Arroz com casca, paddy ou em bruto (-99,9%), Milho não moído, exceto milho doce (-60,0%) e Soja (-16,8%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-73,6%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-85,4%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-18,6%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-39,5%), Gorduras e óleos vegetais, "soft", bruto, refinado ou fracionado (-79,5%) e Ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (-26,3%) na Indústria de Transformação.

Até a 2º Semana de Março/2024, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 34,8% em Agropecuária, que somou US$ 0,15 bilhões; crescimento de 71,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,64 bilhões e, por fim, crescimento de 8,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 5,69 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (29,7%), Cevada, não moída (124,0%) e Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados ( 85,5%) na Agropecuária; Minérios de níquel e seus concentrados (865,7%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 32,5%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (139,6%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 35,7%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (42,6%) e Bombas para líquidos, elevadores de líquidos e suas partes (287,4%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Café não torrado (-64,0%), Mate, extrato, essência e concentrado (-55,6%) e Soja ( -56,6%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-23,2%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-48,8%) e Gás natural, liquefeito ou não (-25,9%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (-25,6%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-51,2%) e Máquinas agrícolas (com exceção dos tractores) e suas partes (-65,8%) na Indústria de Transformação.

Fonte Internet: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, 11/03/2024