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  • Balança Comercial Brasileira – Fevereiro 2024

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    7.3.2024

    Em Fevereiro/2024, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 16,3% e somaram US$ 23,54 bilhões. As importações cresceram 2,4% e totalizaram US$ 18,09 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 5,45 bilhões , com crescimento de 111,8%, e a corrente de comércio aumentou 9,8%, alcançando US$ 41,63 bilhões.

    No acumulado Janeiro/Fevereiro 2024, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 17,4% e somaram US$ 50,51 bilhões. As importações cresceram 1,0% e totalizaram US$ 38,56 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 11,94 bilhões , com crescimento de 145,9%, e a corrente de comércio registrou aumento de 9,7%, atingindo US$ 89,07 bilhões.

    Setores e Produtos

    Exportações - Mensal

    Em Fevereiro/2024, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 11,5% em Agropecuária, que somou US$ 4,86 bilhões; crescimento de 63,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 5,76 bilhões e, por fim, crescimento de 5,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 12,81 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

    A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Café não torrado (71,5%), Soja ( 4,5%) e Algodão em bruto (498,1%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (41,4%), Minérios de metais preciosos e seus concentrados (390.715.030%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (119,7%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (32,2%), Açúcares e melaços (201,2%) e Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais ( 9,8%) na Indústria de Transformação.

    Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Trigo e centeio, não moídos (-65,9%), Milho não moído, exceto milho doce (-39,1%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (-32,5%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( -1,2%), Minérios de cobre e seus concentrados (-23,7%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-41,4%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-16,9%), Gorduras e óleos vegetais, "soft", bruto, refinado ou fracionado (-82,8%) e Torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes para canalizações, caldeiras, reservatórios, cubas e outros recipientes (-70,8%) na Indústria de Transformação.

    Acumulado no Ano

    No acumulado Janeiro/Fevereiro 2024, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 15,5% em Agropecuária, que somou US$ 9,13 bilhões; crescimento de 58,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 14,01 bilhões e, por fim, crescimento de 4,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 27,14 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

    Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Café não torrado (40%), Soja (32,6%) e Algodão em bruto (208%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (48,9%), Minérios de cobre e seus concentrados (26,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (73,9%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (17,5%), Açúcares e melaços (130,5%) e Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (18%) na Indústria de Transformação.

    Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-16,3%), Milho não moído, exceto milho doce (-37%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (-35,6%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-76,2%), Outros minerais em bruto (-17%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-24%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (-12,7%), Gorduras e óleos vegetais, "soft", bruto, refinado ou fracionado (-77,4%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-17,7%) na Indústria de Transformação.

    Importações - Mensal

    Em Fevereiro/2024, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 5,8% em Agropecuária, que somou US$ 0,41 bilhões; queda de -10,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,15 bilhões e, por fim, crescimento de 3,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 16,48 bilhões. A combinação destes resultados motivou ao aumento das importações.

    O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (21,7%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados ( 38,9%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (18,4%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 4,2%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 18,0%) e Gás natural, liquefeito ou não (40,5%) na Indústria Extrativa ; Outros medicamentos, incluindo veterinários (39,4%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (34,7%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (29,6%) na Indústria de Transformação.

    Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída (-50,8%), Soja ( -44,0%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-38,8%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-49,2%), Minérios de cobre e seus concentrados (-100%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-16,8%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-37,3%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-21,8%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-32,0%) na Indústria de Transformação.

    Acumulado no Ano

    No acumulado Janeiro/Fevereiro 2024, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 3,3% em Agropecuária, que somou US$ 0,92 bilhões; retração de -19,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 2,34 bilhões e crescimento de 3,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 35,12 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das importações.

    Esta conjuntura de crescimento nas importações foi influenciada pelo crescimento das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (7,4%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (30,2%) e Soja (124,3%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (12,4%), Minérios de níquel e seus concentrados (154,3%) e Gás natural, liquefeito ou não (43,9%) na Indústria Extrativa ; Outros medicamentos, incluindo veterinários (35,8%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (12,6%) e Veículos automóveis de passageiros (59%) na Indústria de Transformação.

    Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída (-54,2%), Cacau em bruto ou torrado (-21,4%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-37,3%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (-100%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-8,6%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-30,9%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-20,7%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-27,7%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-29,6%) na Indústria de Transformação.

    Principais Parceiros Comerciais

    Argentina

    As exportações para a Argentina, no mês de Fevereiro/2024, caíram -30,0% e somaram US$ 0,94 bilhões. As importações diminuíram -23,9% e totalizaram US$ 0,72 bilhões. Logo, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 0,22 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -27,5% alcançando US$ 1,66 bilhões.

    No período acumulado de Janeiro/Fevereiro 2024, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para a Argentina caíram -28,0% e atingiram US$ 1,71 bilhões. As importações caíram -14,3% e chegaram US$ 1,51 bilhões. Com isto, neste período, a balança comercial para este país apresentou saldo positivo de US$ 0,19 bilhões e a corrente de comércio reduziu-se em -22,1% totalizando US$ 3,22 bilhões.

    China, Hong Kong e Macau

    As exportações para a China, Hong Kong e Macau no mês de Fevereiro/2024, cresceram 39,7% e somaram US$ 7,02 bilhões. As importações aumentaram 21,2% e totalizaram US$ 4,56 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 2,46 bilhões e a corrente de comércio aumentou 31,7% alcançando US$ 11,58 bilhões.

    No período de Janeiro/Fevereiro 2024, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para China, Hong Kong e Macau cresceram 46,6% e atingiram US$ 14,93 bilhões. As importações cresceram 15,6% e totalizaram US$ 9,75 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial apresentou superávit de US$ 5,18 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 32,6% somando US$ 24,67 bilhões.

    Estados Unidos

    As exportações para os Estados Unidos, em Fevereiro/2024, cresceram 9,3% e somaram US$ 2,65 bilhões. As importações diminuíram -2,8% e chegaram a US$ 2,79 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num déficit de US$ -0,14 bilhões e a corrente de comércio registrou aumento de 2,8% alcançando US$ 5,44 bilhões.

    No acumulado de Janeiro/Fevereiro 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos cresceram 19,4% e atingiram US$ 6,12 bilhões. As importações caíram -0,2% e totalizaram US$ 5,98 bilhões. Dessa forma, neste período, a balança comercial para este país apresentou superávit de US$ 0,14 bilhões e a corrente de comércio aumentou 8,8% chegando a US$ 12,11 bilhões.

    União Europeia

    As vendas para a União Europeia, cresceram 5,9% e chegaram US$ 3,02 bilhões. As importações diminuíram -4,4% e totalizaram US$ 3,42 bilhões. Assim, a balança comercial com este bloco resultou num déficit de US$ -0,40 bilhões e a corrente de comércio aumentou 0,1% alcançando US$ 6,44 bilhões.

    No período acumulado de Janeiro/Fevereiro 2024, em relação a igual período do ano anterior, as exportações para a União Europeia caíram -6,2% e atingiram US$ 6,10 bilhões. As importações caíram -2,8% e totalizaram US$ 7,41 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial com este bloco comercial apresentou déficit de US$ -1,31 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -4,4% somando US$ 13,51 bilhões.


    Fonte Internet: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, 06/03/2024